Ainda que seja necessário contar com uma consultoria contábil especializada, é fundamental que os profissionais de saúde entendam algumas questões burocráticas referentes à gestão financeira e tributária do seu negócio. A contabilidade para médicos se tornou essencial no contexto de alta competitividade dentro dos serviços de saúde.
Isso porque o planejamento e o pagamento dos tributos influenciam diretamente a lucratividade do consultório ou da clínica médica. Além disso, o profissional evita problemas desnecessários relacionados à burocracia e ao cumprimento da legislação. Assim, para ajudá-lo, neste artigo, traremos cinco pontos básicos da contabilidade para médicos. Confira a seguir!
1. Regime de tributação
O primeiro passo é a escolha do regime de tributação, o que costuma confundir muitos médicos. No caso dos profissionais autônomos, é possível escolher entre ser Pessoa Física (PF) ou Pessoa Jurídica (PJ). No entanto, no caso de clínicas e dos consultórios, é importante aderir a um dos diferentes regimes de PJ.
Dentro do regime de tributação da pessoa jurídica, é preciso escolher a forma como os impostos serão recolhidos. No caso do Lucro Real, o imposto é calculado de acordo com o lucro no período fiscal. Já no Lucro Presumido, a cobrança é feita em relação ao período anterior. Para as clínicas com rendimento de até R$ 4,8 milhões ao ano, a melhor opção é o Simples Nacional, que impõe uma carga tributária menor.
2. Taxas e obrigações fiscais
Além do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), é preciso ficar atento ao cumprimento e ao pagamento de outras taxas e obrigações fiscais e financeiras. Entre elas, podemos destacar as obrigações sindicais, trabalhistas, da Receita Federal, do Conselho Regional de Medicina (CRM) e da prefeitura.
O ideal é manter os pagamentos e registros em dia para evitar multas e até sanções legais. Inclusive, a boa gestão desses gastos ajuda a reduzir os custos e aumentar a eficiência na gestão financeira da sua instituição de saúde.
3. Planejamento tributário
Para reduzir os gastos com impostos, a contabilidade para médicos também deve adotar um bom planejamento tributário. Ele consiste em um conjunto de ações e estratégias que visam à redução dos pagamentos de acordo com o que é permitido na legislação.
Assim, não se trata de uma maneira de burlar as leis, mas, sim, de aproveitar melhor os mecanismos legais para conseguir uma redução no pagamento dos tributos. Tudo isso vai depender bastante da rotina e do próprio faturamento do seu negócio.
4. Legislação tributária
Para seguir todos os passos acima, é fundamental que o médico entenda os principais pontos da legislação tributária do país. Principalmente as regras relativas ao seu regime de tributação e às obrigações da área médica.
Dessa forma, busque se informar bastante, estudando as principais leis e normas e conversando com o seu contador. Veja com ele quais são as medidas que podem ser adotadas para ter uma maior eficiência e cortar gastos de maneira segura.
5. Adoção de um software para clínicas
Um software de gestão próprio para clínicas médicas conta com as principais funções necessárias para otimizar a gestão tributária. Assim, é possível simplificar a rotina da contabilidade para médicos.
A ferramenta conta com algumas funções, como a emissão de notas fiscais e o atendimento aos principais pré-requisitos contábeis. Tudo isso de maneira simplificada, armazenando todas as informações dos pacientes.
Se você ainda tem dúvidas sobre contabilidade para médicos, é muito importante se informar e planejar as melhores estratégias para uma boa gestão tributária, utilizando recursos adequados. Afinal, essa é uma questão central para o bom funcionamento e para a lucratividade da sua clínica ou do consultório médico.
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