Conhecer os riscos químicos, físicos e biológicos dentro de uma instituição de saúde é fundamental para agir imediatamente em caso de exposição e para manter uma política de prevenção.
Além disso, os profissionais de saúde devem utilizar os equipamentos de proteção individual, conforme o risco identificado, e acompanhar a legislação a respeito do tema, para não incorrer em irregularidades.
Quer saber mais sobre os riscos químicos, físicos e biológicos? Então, continue a leitura e descubra!
Riscos químicos
Os riscos químicos são aqueles referentes ao derramamento de substâncias químicas, com potencial para causar irritações na pele, serem vesicantes ou causarem intoxicação quando inalados.
Em ambiente clínicos, além dos saneantes hospitalares, existem os medicamentos que, quando derramados em superfícies corporais de forma acidental, causam diversos problemas nos pacientes.
Por isso, devem existir ações preventivas para evitar esses problemas de extravasamento, principalmente para os quimioterápicos antineoplásicos, como descarte em recipientes e locais apropriados.
Riscos físicos
Os riscos físicos estão relacionados à possibilidade de causar umidade nos locais assistenciais, assim como contaminação por radioisótopos, como nos serviços de diagnóstico radiológico, quando existentes.
A umidade é um fator considerável também para a proliferação de microrganismos e a extensão desse problema pode interditar um ambiente ou mesmo um serviço assistencial na instituição.
Por isso, é fundamental elaborar medidas para isolamento dos riscos físicos, propor treinamento contínuo, avaliar o nível individual de radioatividade dos funcionários, entre outras atividades preconizadas.
Riscos biológicos
São aqueles representados pelos exposição a itens potencial ou conhecidamente infectantes, seja durante os procedimentos realizados pelos profissionais de saúde ou em amostras biológicos em laboratórios.
Além disso, deve-se considerar a microbiota do estabelecimento, as principais formas de contágio e, principalmente, as estratégias individuais e coletivas para prevenir uma contaminação em massa.
Nesse sentido, a capacitação dos funcionários, bem como o uso adequado dos equipamentos de proteção individual assim com a manutenção dos equipamentos que asseguram a prevenção coletiva.
Como gerenciar esses riscos?
Os riscos químicos, físicos e biológicos existem em qualquer estabelecimento de saúde e devem ser gerenciados adequadamente, conforme critérios de biossegurança adaptados ao contexto.
No entanto, cabe ao setor de Medicina do Trabalho fazer um levantamento e propor ações preventivas e corretivas para todos os setores, além de acompanhar os funcionários que foram acidentalmente expostos.
As normas de biossegurança variam conforme os riscos identificados, o número de funcionários, o tipo de equipamento de proteção, o custo de manutenção dos equipamentos, dentre outras variáveis.
Portanto, é uma obrigação legal do funcionário e da empresa prezar por um ambiente seguro e com menor probabilidade de gerar acidentes, além de conscientizar que esse trabalho depende de todos.
Uma das formas de gerenciar esses riscos é contar com uma equipe multidisciplinar, incorporar essas informações no software da empresa e monitorar a incidência dos acontecimentos dentro do planejamento estratégico situacional.
Conhecer os riscos químicos, físicos e biológicos dentro de uma instituição de saúde é uma tarefa fundamental para verificar as probabilidades de acidentes de trabalho envolvendo esses agentes bem como assegurar que todos estejam com equipamentos de proteção individual e coletiva para prevenir sua ocorrência.
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