As redes sociais possibilitaram a conexão à distância, facilitando a integração entre as pessoas. No entanto, elas também propiciaram o aumento da disseminação de notícias falsas na internet. A ciência e a medicina são alguns dos temas mais afetados, com a divulgação de informações sem embasamento científico. O fato é que as fake news na saúde podem ser bastante prejudiciais à sociedade.
Afinal de contas, a desinformação impede a prevenção e a busca por um tratamento correto, ampliando o medo e a falta de cuidados adequados. Para explicar melhor, neste artigo mostramos quais os problemas das fake news na saúde e como combatê-las. Confira!
Como surgem as fake news na saúde?
Basta apenas uma informação desencontrada ou uma pessoa mal intencionada para começar a onda de fake news na saúde. Um post opinativo pode ser tomado como verdadeiro e disseminado nas redes e nos aplicativos de conversa, sendo compartilhado por milhões de pessoas. Aos poucos, uma afirmação falsa passa a ser entendida como verdadeira.
Exemplos disso são a campanha anti-vacina que vem ocorrendo há alguns anos pelo mundo e as inúmeras dietas milagrosas que surgem a todo tempo. Mais recentemente, a pandemia do coronavírus gerou uma nova onda de notícias falsas, com a indicação de todo tipo de tratamento alternativo sem comprovação, além das mais variadas teorias da conspiração em torno da origem do vírus e do combate à sua propagação.
Quais os impactos das notícias falsas na medicina?
Todos esses boatos podem ser bastante prejudiciais para a população como um todo. No caso da pandemia, muitas pessoas se apoiam nas fake news para não seguir as medidas de combate à Covid-19 indicadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Sem contar a difusão das mais infundadas recomendações, que vão desde a utilização de vinagre para higienizar as mãos, até o consumo de alho como antiviral.
Tudo isso pode ser muito prejudicial, pois as pessoas deixam de buscar ajuda médica, adotando medidas que não apenas impedem a cura, como também podem ajudar a disseminação do vírus e outras doenças. Há de se lembrar que a adoção de cuidados de higiene e uma futura imunização, principalmente no caso do coronavírus, são fundamentais para a população como um todo.
Além disso, as fake news na saúde podem ser ainda mais prejudiciais quando envolvem pacientes vulneráveis, como as crianças, os idosos e os doentes mentais. Ou seja, não divulgar notícias falsas é uma questão de responsabilidade social com essas pessoas.
Como combater a desinformação?
Algumas notícias são tão bem construídas, que podem confundir até mesmo os pesquisadores e profissionais da área. Por isso, a melhor forma de combater as fake news na saúde é não repassar informações sem comprovação.
Diversos portais na internet fazem a checagem de fatos de notícias suspeitas de qualquer área. O próprio Ministério da Saúde oferece esse serviço especificamente para assuntos relacionados à ciência e à medicina. Basta entrar em contato com o número (61) 99289-4640. O canal checa as informações enviadas pelos usuários.
Outra maneira de combater as fake news na saúde é ajudando a divulgar informações comprovadas, vindas de fontes oficiais ou com credibilidade. Portanto, sempre se certifique de que uma notícia é verdadeira antes de passá-la adiante.
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