Os sistemas de saúde são planejados de modo a melhorar a assistência prestada à população. Para isso, é preciso sistematizar os serviços, oferecendo cuidados seja para acompanhamento ou para intervenções agudas.
Certamente, os recursos utilizados para o manejo do diabetes, por exemplo, serão diferentes daqueles utilizados para intervir na complicação. Nessa perspectiva, o cuidado inicial associado ao acompanhamento evita o agravamento das condições.
A atenção primária em saúde atua de maneira determinante para uma melhor assistência que preza por menores gastos, bem como pela manutenção de um quadro clínico estável. Confira como atuar nesse aspecto!
1. Estude a epidemiologia
A epidemiologia reúne uma série de estudos que, por meio de indicadores, retratam as condições de saúde de determinada população. Tais indicadores incluem, por exemplo, taxa de mortalidade, taxa de natalidade, prevalência e incidência de condições, entre outros aspectos.
Dessa forma, eles oferecem base para que os gestores elaborem estratégias de intervenção, atuando diretamente nas dores que aquela população apresenta e buscando melhorar a saúde como um todo.
2. Foque na prevenção
Ao identificar por meio da epidemiologia quais são os males que mais acometem os habitantes locais, é possível determinar as doenças que mais requerem educação em saúde, a fim de prevenir a ocorrência delas ou mesmo as complicações.
Nessa perspectiva, um aspecto que tem levantado polêmica são as vacinas. O programa de vacinação implementado no país resultou na eliminação ou erradicação de doenças, como o sarampo, o qual tem chamado a atenção com novos casos devido ao movimento anti-vacina.
Além de prevenir a ocorrência das doenças, é indispensável combater as complicações. Para isso, o acompanhamento deve ser mantido de perto, como em casos de hipertensão arterial e diabetes, doenças crônicas cujas complicações acarretam em uma elevada morbimortalidade.
3. Realize a triagem
Diante dos diversos problemas de saúde e dos riscos de cada um, nem sempre a população leiga sabe em qual estabelecimento ou especialidade procurar ajuda. Para isso, realizar a triagem contribui para o fluxo de pacientes e para uma abordagem mais adequada.
Um paciente grave, por exemplo, deve ser tratado em locais com os recursos adequados. Caso a gravidade do seu quadro não seja prontamente identificada, ele passa a correr risco de vida. Por outro lado, um paciente que procura na urgência o tratamento para gripe, por exemplo, prejudica no atendimento de casos de fato graves, além de fazer uso de tempo e recurso desnecessário.
Portanto, a triagem traz benefícios tanto para a instituição que presta atendimento, como também para os pacientes que buscam por ajuda.
Em todos esses casos, o uso da tecnologia se mostra indispensável para a atenção primária em saúde. Por meio dos sistemas de gerenciamento, é possível fazer o registro dos casos, manejando todo tipo de dado que poderão ser analisados na epidemiologia ou mesmo pela inteligência artificial. A partir daí, toda a assistência será beneficiada por sistemas inteligentes que atuam em prol da melhor tomada de decisões.
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